Os Estados membros na 73ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), realizada virtualmente nos dia 18 e 19 de maio e retomada de 9 a 14 de novembro deste anos, reconheceram a dedicação e o sacrifício de milhões de profissionais de saúde e cuidados na vanguarda da pandemia Covid-19 e, por unanimidade designaram 2021 como o Ano Internacional dos Trabalhadores de Saúde e Cuidados (YHCW) .
Introdução. A pandemia: escalada do desalento
Nos primeiros dias de 2020, o mundo soube do surto endêmico de uma nova forma de coronavírus – o SARS-CoV-2 –, à altura restrito à cidade de Wuhan, capital da província da China central, entrecortada pelos rios Yangtzé e Han. Ao contrário de seus análogos já conhecidos (a SARS e a MERS, p. ex.[3]), a doença provocada pelo SARS-Cov-2 – conhecida como COVID-19 – tinha por características sintomáticas a manifestação mais intensa e duradoura de coriza, febre, diarreia, vômito, falta de apetite, perda do olfato e do paladar, aguda dificuldade respiratória e dores no corpo que poderiam evoluir para um quadro de pneumonia grave.
O texto escrito por Vanessa Patriota, Procuradora do Trabalho nos chama a atenção para um processo de desmantelamento das instituições do trabalho, em curso não só no Brasil, mas que aqui, se oportuniza de um cenário de tragédia, para tornar ainda mais diminutos os direitos trabalhistas em vínculos empregatícios.