A história e a memória de uma instituição determinam a maneira como a sociedade a vê e como ela se apresenta ao mundo. Com essa compreensão, o Instituto de Economia da Unicamp iniciou em 2017 um projeto com o objetivo de recuperar e dar maior visibilidade à sua memória institucional e, simultaneamente, garantir transparência e acesso ao conhecimento construído na instituição.

 No primeiro momento, um trabalho de pesquisa permitiu disponibilizar, gratuitamente, vídeos de seminários, congressos, aulas e eventos históricos organizados e realizados por docentes e funcionários do IE.  O que deu origem ao canal do IE no Youtube (aqui).

Agora, a segunda etapa do projeto acaba de ser entregue. O Instituto de Economia disponibiliza o seu acervo de publicações (aqui). São revistas, textos para discussão, dissertações e teses, e livros publicados por professores, pesquisadores, estudantes e colaboradores que contribuíram com o desenvolvimento institucional de uma das principais escolas de economia da América Latina.  

Entre os livros disponibilizados muitos são utilizados nas faculdades de economia, mas encontram-se esgotados e sem perspectiva de reedição.  As Coleções “Teses”, “30 anos” e “Pesquisa”, editadas nas décadas de 1980, 1990 e 2000, estão disponíveis na íntegra e se somam a uma “Coleção Geral” que reúne dezenas de livros não vinculados a coletâneas específicas, mas que são resultado de projetos de pesquisa e atividades de ensino e extensão criados e mantidos no âmbito do Instituto. 

O projeto “Memórias do IE”, contou com uma equipe multiprofissional do Instituto para recuperar e digitalizar parte do acervo de vídeos, livros, revistas e textos para discussão. No novo ambiente de publicações todos os artigos publicados na revista Economia e Sociedade, desde sua primeira edição, e todos os mais de 360 textos para discussão, estão disponíveis além dos livros (aqui).

Nos próximos anos o projeto pretende avançar na recuperação da história institucional e intelectual do IE, por meio de depoimentos, reportagens e outras formas de divulgação, nos diferentes canais.  

Memória como marco referencial 

Para Paulo Fracalanza, diretor do Instituto de Economia, a história e a memória são um marco referencial que transmite e comunica permanentemente valores, ideias e propósitos. “É uma maneira de ampliar o relacionamento com a sociedade. Proporcionar acesso aos resultados construídos e conquistados dentro da universidade pública é uma prestação de contas e, principalmente, uma maneira de enfatizar a importância das universidades no desenvolvimento brasileiro”.