TEXTO PARA DISCUSSÃO | Fernando Nogueira da Costa
O objetivo deste artigo é a focalização, em uma rede de relacionamentos financeiros, de quatro nódulos-chave: Pessoas Jurídicas e Físicas, Bancos Privados e Públicos. As particularidades desses componentes importam, dentro de suas cadeias de interconexões, para simplificar a análise da complexidade do sistema bancário nacional. Considerando o todo, em uma visão holística, superamos o individualismo metodológico da literatura da “financeirização”, cujo foco se restringe ao pressuposto parasitismo do capital financeiro face ao capital produtivo.
Contrapomos a cidadania financeira – acesso popular a crédito, investimentos e sistema de pagamentos –, a ser progressivamente conquistada, como a inovação capaz de reorientar a dependência de trajetória que se afasta das condições iniciais desse sistema. A democracia da propriedade implica na inclusão financeira de cidadãos ainda à margem dos benefícios das funcionalidades do complexo sistema bancário brasileiro.
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