O que Graciliano Ramos, Josué de Castro e Celso Furtado têm em comum? Além de nordestinos, o velho Graça (alagoano), o médico e geógrafo Josué (pernambucano) e o economista e cientista social Furtado (paraibano) foram brasileiros que pensaram o país a partir do Nordeste e para além do Nordeste. E assim se tornaram cidadãos do mundo.

Difícil enquadrá-los em categorias rígidas e disciplinares. Graciliano, o escritor do semiárido e dos conflitos sociais, não era um intérprete do Brasil? O médico Josué, ao pesquisar a fome, não iluminou a sua geopolítica nacional e mundial? E Furtado, o economista que inaugurou um novo modo de pensar o subdesenvolvimento, não era um escritor militante acendendo a utopia da transformação por meio da SUDENE?

Assim, quando se completam sessenta anos de criação da SUDENE, iniciamos a série “Jornada Intérpretes do Brasil” com o tema “Do Nordeste para o Brasil: Graciliano Ramos, Josué de Castro e Celso Furtado”. Ao iluminar a obra desses três grandes intelectuais brasileiros, sob lentes interdisciplinares, procuraremos chegar a novas formas de pensar o Brasil contemporâneo. Outras jornadas virão, com novos temas e pensadores brasileiros, sempre por meio da parceira entre o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP), com apoio do seu Programa de Pós-Graduação, o Instituto de Economia (IE-UNICAMP) e a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (FDUSP).

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I Jornada intérpretes do Brasil: do Nordeste para o Brasil


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